quarta-feira, 18 de maio de 2011

Onça Pintada


Pantera-negra
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Características: Comprimento: macho, até 1,80 mt. - fêmea até 1,30 mt mais a cauda de 0,80 centímetro.
Altura da cernelha: até 85 cm. 
Peso: até 115 Kg. 
Período de gestação: 95 a 111 dias.
Filhotes de 1 a 4 por ano
Hábito alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular 
Alimentação: Queixadas, tamanduás, antas, capivaras, entre outros.

Nome científico: Panthera onca

Características gerais:
 A onça-pintada é o maior felino das Américas. É robusta, pernas fortes, cauda curta e cabeça grande. A coloração é amarelada, com a presença de manchas negras espalhadas pelo corpo chamadas de rosetas. Os machos podem chegar a 2,40 metros de comprimento e pesar até 140 quilos.

Habitat:
 Pode ocupar tanto florestas quanto áreas abertas de campos e cerrados, desde que haja grande quantidade de alimento. Prefere ambientes próximos à água como, por exemplo, as matas ciliares.

Comportamento:
 É animal que vive sozinho, geralmente à noite, mas dependendo de sua necessidade pode caçar também durante o dia. Nada e sobe em árvores com facilidade. Demarca seu território com urina e fezes para que outras onças não o invadam.

Reprodução:
 A fêmea tem preferência pelo macho mais forte, ocorrendo assim feroz disputa entre machos nas épocas de acasalamento. Nascem de dois a quatro filhotes, cada qual com cerca de 800 gramas, que só abrem os olhos no décimo-terceiro dia de vida.

Alimentação:
 Alimenta-se de vertebrados de médio e grande porte, como capivaras, jacarés, antas, veados, catetos e queixadas, mas também de peixes e cágados. A onça ataca de surpresa. Após o abate, arrasta a presa para locais onde, em segurança, possa alimentar-se por vários dias.

Ameaças:
 Apesar de muito temida, a onça-pintada não é perigosa e foge da presença humana. A principal ameaça é a destruição de habitats pelo desmatamento. É espécie muito perseguida pelo homem em função da predação de rebanhos domésticos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Celacanto Peixe Pré-histórico


Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
Classe: Coelacanthimorpha 
Ordem: Coelacanthiformes 
Família: Latimeriidae 
Género: Latimeria
Espécie: Latimeria chalumnae

celacanto.jpg
Uma espécie rara de peixe pré-histórico, com aproximadamente 360 milhões de anos de existência, o qual cientistas acreditavam ter desaparecido juntamente com dinossauros, foi pescado recentemente por um pescador da Indonésia. Trata-se do celacanto, que após a captura permaneceu vivo por 17 horas, graças ao esforço do pescador, que, tomando conhecimento da importância do peixe, o levou de volta ao mar, mantendo-o dentro de uma área cercada, onde morreu.
A façanha aconteceu perto da Província de Sulawesi Norte, quando Yustinus Lahama pescava com seu filho. Pesquisadores do país explicaram que o peixe viveria no máximo duas horas se mantido longe de habitat natural (a 60 metros de profundidade) e ainda disseram não entender como o celacanto, de 51kg e 131cm de comprimento, conseguiu sobreviver por tanto tempo.
Contudo, essa não foi a primeira vez que um peixe dessa espécie é capturado. Em 1998, pescadores encontraram outro em uma rede de águas profundas, armada para a pesca de tubarões, na região costeira ao norte de Sulawesi. O primeiro celacanto a ser reencontrado foi em 1938, na costa leste da África do Sul. Até então, acreditava-se que a espécie estava extinta há 80 milhões de anos, de acordo com o Museu Australiano de Peixes.
Os celacantos (Actinista) são um grupo de peixes sarcopterígios  aparentados com os dipnóicos e outros peixes extintos do período devoniano, como os osteolepiformes, porolepiformes, rizodontes e Panderichthys. Acredita-se que os celacantos teriam sido extintos no Cretáceo Superior, porém foram redescobertos em 1938 no litoral da África do Sul. Latimeria chulmnae eLatimeria menadoensis são as duas únicas espécies vivas do celacanto, encontradas ao longo da costa do oceano Índico. Foi apelidado de "fóssil vivo", porque os fósseis destas espécies haviam sido encontrados muito antes da descoberta de um espécime vivo. Acredita-se que o celacanto tenha evoluído ao seu estado atual há aproximadamente 400 milhões de anos.
Sua característica mais importante é a presença de barbatanas pares (peitorais e pélvicas) cujas bases são pedúnculos que se assemelham aos membros dos vertebrados terrestres e se movem da mesma maneira. São os únicos representantes vivos da ordem Coelacanthiformes.
Quando o primeiro espécime vivo foi encontrado, em 25 de dezembro de 1938, já se conheciam cerca de 120 espécies de celacantiformes (Coelacanthiformes) que eram considerados fósseis indicadores, ou seja, indicando a idade da rocha onde tinham sido encontrados. Todos esses peixes encontravam-se extintos desde o período Cretáceo.
Atualmente, já se conhecem populações destes peixes na costa oriental da África do Sul, ilhas Comores (no Canal de Moçambique, também no Oceano Índico ocidental) e na Indonésia e decorre um programa de investigação internacional com o objectivo de aumentar o conhecimento sobre os celacantos, o South African Coelacanth Conservation and Genome Resource Programme (Programa Sul-Africano para a Conservação e Conhecimento do Genoma do Celacanto).
Antes da descoberta de um exemplar vivo, acreditava-se que o celacanto era um parente próximo do primeiro vertebrado a sair das águas, dando origem a um novo grupo de vertebrados conhecidos como tetrápodes, que inclui os humanos. No entanto, estudos recentes não apontam mais este tipo de relação.




domingo, 15 de maio de 2011

Rã-de-cera (Phyllomedusa hypocondrialis)


                                                 

Cabeça, dorso, barriga e patas têm cor verde-brilhante, com as costas e pernas salpicadas de manchas brancas.

Classe: Amphibia
Ordem: Anura

Família: Hylidae 
Nome científico: Phyllomedusa hypocondrialis

Nome vulgar: Rã-de-cera

Características físicas: a fêmea costuma ser maior do que o macho. Cabeça, dorso, barriga e patas têm cor verde-brilhante, com as costas e pernas salpicadas de manchas brancas. O corpo é envolvido por uma substância protetora, uma espécie de cera, que mantêm a umidade do corpo permitindo que ela viva em locais secos. As pupilas são elípticas e a glândula paratireóide saliente. Atinge 10 cm, sendo que metade desse tamanho corresponde ao tamanho dos membros inferiores.
Alimentação: insetos, como besouros, grilos e moscas.

Biologia e comportamento social: noturna e arborícola, vive próxima à água, ambiente fundamental para sua sobrevivência e reprodução. Gosta de ficar próximo a folhas e plantas que retêm água, tais como bromélias. A fêmea não emite qualquer som e o macho o faz apenas na época da reprodução.
Reprodução:
no período de chuvas, o macho começa a "cantar" e assim atrai a fêmea. Então ela expele os ovos e o macho cobre de esperma, enrolando-os em folhas. Esse "ninho" de folhas fica sob uma poça d'água e por isso, após a eclosão, os girinos já "pingam" para o ambiente aquático, onde iniciarão a metamorfose.
Predadores:
cobras arborícolas.
Longevidade:
média de 10 anos.
Habitat:
campos e cerrados.