domingo, 28 de agosto de 2011

Caranguejeira





Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Theraphosidae
Informações:
- A caranguejeira, também conhecida como tarântula, é uma espécie de aranha de grande porte. Possuem, em média, um tamanho de 20 cm, podendo chegar até 30 cm.
- As fêmeas podem viver até 20 anos de idade, enquanto os machos vivem até, aproximadamente, 7 anos, pois morrem após o acasalamento.
- Possuem um corpo revestido de pêlos  na cor marrom, patas longas e duas garras.
- Seu sistema de defesa, contra predadores, consiste na produção de uma substância urticante nos pêlos. Produzem também toxinas que, embora sejam fracas ao homem, podem ser perigosas caso a pessoa tenha uma alergia.
- Alimentam-se de pequenos animais, principalmente insetos. Podem ficar vários dias sem comer.
- As caranguejeiras possuem hábitos noturnos e vivem de forma solitária.
- A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea. Esta produz  de 50 a 200 ovos. Ao nascerem, os filhotes saem da toca para viverem de forma independente.
- Constroem suas tocas próximas a raízes de árvores e pedras. Cavam um buraco no chão e revestem com suas teias. Desta forma, conseguem manter uma temperatura adequada para sua sobrevivência.
- Podemos encontrar esta espécie de aranha em países da Ásia, África e América.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Educação como Prática da Liberdade


 

`` A educação como prática da liberdade, ao contrário daquela que é a prática de dominação, implica a  negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim também a negação do mundo como uma realidade ausente do homem``
                                                                                           Paulo Freire




Este livro está organizado em quatro capítulos :
1.      A Sociedade Brasileira em Transição
2.      Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática
3.      Educação “Versus” Massificação
      4.      Educação e Conscientização
No primeiro capítulo, Paulo Freire apresenta sua interpretação sobre as forças políticas que disputavam o poder no início da década de 1960, esclarecendo inicialmente seus pressupostos filosóficos. O Brasil, segundo o autor vivia um tempo de trânsito, ou seja, a passagem de uma época para outra, ele afirma que o ponto de partida para esse trânsito foi a sociedade fechada, comandada por um mercado externo, assim seu povo possuía elevados índices de analfabetismo. Para o autor esta avaliação rachou-se. As forças que estavam em disputa eram contraditórias, provocando assim no homem brasileiro o surgimento de atitudes optativas com tendência de radicalização na opção.

Para o autor a educação na fase de trânsito se fazia uma tarefa altamente importante, pois através de uma educação de diálogo e ativa, voltada para a responsabilidade social e política, chegariam à transitividade crítica que se caracteriza pela profundidade na interpretação dos problemas. Entra aí a matriz verdadeira da democracia.

No segundo capítulo, Paulo Freire resgata a história e as características do Brasil no período colonial e na fase do Império, esclarecendo a inexistência da participação popular, inclusive durante a passagem para a República.
O Brasil nasceu e cresceu sem experiência de dialogo. Paulo Freire ressalta que a dialogação implica a responsabilidade social e política do homem.
Mas foi exatamente neste século que o Brasil começou seu grande impulso, iniciou-se aí um desenvolvimento crescente da urbanização. O país começava a encontrar-se consigo mesmo e seu povo emerso iniciava as suas experiências de participação. Tudo isso estava envolvido nos embates entre os velhos e os novos temas; a superação da inexperiência democrática por uma nova experiência : a da participação.
No terceiro capítulo, Paulo Freire faz a crítica à educação tradicional que, na época, eram as praticas pedagógicas aplicadas nas escolas.
Paulo Freire faz uma ressalva em relação às práticas pedagógicas que resistem à teoria. A educação escolar vigente não é teórica porque lhe falta o gosto da comprovação, da invenção e da pesquisa; ela não comunica.



No quarto e último capítulo, Paulo Freire explica minuciosamente o Método de alfabetização de adultos.
O autor enfatiza que nada ou quase nada existe na educação formal que desenvolva no estudante o gosto da pesquisa e da contestação. O que implicaria o desenvolvimento da consciência transitivo-crítica.



O autor narra que há mais de 15 anos a equipe em que participava vinha acumulando experiência no campo da educação de adultos. Os professores deste Círculo de cultura criado eram chamados de coordenadores e instituíam debates de grupos, através de entrevistas que mantinham com eles e de que resultava a enumeração de problemas que os alfabetizandos gostariam de debater. Segundo Freire, os resultados eram surpreendentes. Numa das experiências, um dos participantes escreveu com segurança : “Eu já estou espantado comigo mesmo”. Vê-se que ninguém ignora tudo e ninguém tudo sabe. 
Paulo Freire analisa que somente de algum tempo para cá, vem-se sentindo a preocupação em identificar –se com a realidade do país, em caráter sistemático. É o clima da transição. A oportunidade de uma intervenção pedagógica criticizadora estava posta, tendo como perspectiva a superação de posições reveladoras de descrença no educando, no seu poder de fazer, de trabalhar, de discutir.




Conforme os dados acima apresentados observa-se que a proposta pedagógica de Paulo Freire para a educação de jovens e adultos é aplicável até hoje em nossa educação atual.
Estavam assim , tentando uma educação que lhes parecia a de que precisavam, identificada com as condições da realidade. Pensavam em criticizar o homem através do debate de situações desafiadoras, que colocadas diante dos grupos, e estas situações teriam que ser existenciais para eles.
Com todo esse esforço para se implantar uma pedagogia libertadora verificou-se nos anos 90 a implementação de um projeto pedagógico inovador, mas sabemos que apenas uma proposta pedagógica não pode dar conta de superar os desafios atuais.











        

domingo, 5 de junho de 2011

Tucano











Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae

Origem

Esta ave tem origem nas florestas tropicais da América Central e do Sul, sobretudo na Amazónia.
No entanto, é possível encontrá-lo num vasto território, que vai até ao Norte da Argentina, até porque existem várias espécies desta ave ao longo desta área, e a todos se dão o correntemente o mesmo nome.


Aparência

É uma ave linda, muito colorida e o que chama mais atenção é o bico enorme. Mas, você acha que o bicâo dele é pesado? Coitado do tucano, carregar um bico desses? Pelo contrário, o bicão é formado por tecido ósseo (dos ossos) e esponjoso (como uma esponja) e portanto é leve embora seja duro.
Dizem que existem mais de 40 espécies de tucanos, o que varia muito é o colorido deles. Se você for procurar na Internet, vai achar muitas lindas fotos e vai achar também os araçaris, que são tucanos bem pequenos.
Os tucanos grandes, como o da foto acima que é o tucano toco, são os maiores representantes da espécie. Ele é alaranjado, amarelo e branco, com a mancha preta no bico. Em volta dos olhos é laranja ou amarelo e as pálpebras são azuis. A garganta e o peito são brancos e o resto do corpo de penas negras, sendo que por baixo do rabo tem penas vermelhas. Os pés do tucano são cinza-azulados.

Alimentação

O tucano é bom de bico... Ele gosta de muitas coisas, podem ser frutinhas e sementes, insetos, ovos de outras aves, lagartixas.
Na verdade eles preferem os frutos, para comer eles pegam a frutinha com a ponta do bico, viram a cabeça para cima e deixam a fruta escorregar até a garganta, mas sempre cospem o caroço. Então, o que acontece com o caroço? Vai cair no chão e germinar, nascendo outra planta. É desse modo que o tucano ajuda a preservar a mata.

Habitat

O Tucano vive nas florestas tropicais da América do Sul, como a floresta amazônica. Também existem tucanos no Pantanal, no Cerrado e eles podem ser encontrados desde as Guianas até o norte da Argentina.

Hábitos

É um bicho bagunceiro que vive em bandos, o tempo todo os tucanos agitam, gritam, pulam de galho em galho. Gostam de voar sobre os rios, pousar sobre as árvores mais altas.
Para dormir eles colocam a cabeça para trás, o bico fica debaixo de uma das asas e o rabinho fica para frente, por cima do corpo, é uma forma de descansar o bico. Sabia que eles bocejam quando estão com sono?
Eles também adoram tomar banho de chuva. Os índios dizem que quando um bando de tucanos se junta é porque vai chover.
Na floresta são bichos que defendem seu território.

Reprodução

Olhando para o bico do tucano é que se sabe quem é o macho e quem é a fêmea. O bico do macho é menos curvo, mais estreito e mais comprido.
O casal de tucanos costuma fazer o ninho no oco das árvores altas, mas também usam ninhos abandonados de pica-pau. Podem colocar de 2 a 4 ovos e os pais alimentam os filhotes com o sumo das frutas e insetos. Os filhotes nascem cegos e só saem do ninho com quase um mês de idade.

Predadores

Seus predadores são águias, falcões e corujas. Quando atacados, fazem muito barulho porque vivem em bando. Os macacos e as cobras atacam o ninho dos tucanos.
Vamos incluir o homem porque os traficantes de animais têm facilidade de vender aves tão bonitas.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Onça Pintada


Pantera-negra
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Características: Comprimento: macho, até 1,80 mt. - fêmea até 1,30 mt mais a cauda de 0,80 centímetro.
Altura da cernelha: até 85 cm. 
Peso: até 115 Kg. 
Período de gestação: 95 a 111 dias.
Filhotes de 1 a 4 por ano
Hábito alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular 
Alimentação: Queixadas, tamanduás, antas, capivaras, entre outros.

Nome científico: Panthera onca

Características gerais:
 A onça-pintada é o maior felino das Américas. É robusta, pernas fortes, cauda curta e cabeça grande. A coloração é amarelada, com a presença de manchas negras espalhadas pelo corpo chamadas de rosetas. Os machos podem chegar a 2,40 metros de comprimento e pesar até 140 quilos.

Habitat:
 Pode ocupar tanto florestas quanto áreas abertas de campos e cerrados, desde que haja grande quantidade de alimento. Prefere ambientes próximos à água como, por exemplo, as matas ciliares.

Comportamento:
 É animal que vive sozinho, geralmente à noite, mas dependendo de sua necessidade pode caçar também durante o dia. Nada e sobe em árvores com facilidade. Demarca seu território com urina e fezes para que outras onças não o invadam.

Reprodução:
 A fêmea tem preferência pelo macho mais forte, ocorrendo assim feroz disputa entre machos nas épocas de acasalamento. Nascem de dois a quatro filhotes, cada qual com cerca de 800 gramas, que só abrem os olhos no décimo-terceiro dia de vida.

Alimentação:
 Alimenta-se de vertebrados de médio e grande porte, como capivaras, jacarés, antas, veados, catetos e queixadas, mas também de peixes e cágados. A onça ataca de surpresa. Após o abate, arrasta a presa para locais onde, em segurança, possa alimentar-se por vários dias.

Ameaças:
 Apesar de muito temida, a onça-pintada não é perigosa e foge da presença humana. A principal ameaça é a destruição de habitats pelo desmatamento. É espécie muito perseguida pelo homem em função da predação de rebanhos domésticos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Celacanto Peixe Pré-histórico


Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
Classe: Coelacanthimorpha 
Ordem: Coelacanthiformes 
Família: Latimeriidae 
Género: Latimeria
Espécie: Latimeria chalumnae

celacanto.jpg
Uma espécie rara de peixe pré-histórico, com aproximadamente 360 milhões de anos de existência, o qual cientistas acreditavam ter desaparecido juntamente com dinossauros, foi pescado recentemente por um pescador da Indonésia. Trata-se do celacanto, que após a captura permaneceu vivo por 17 horas, graças ao esforço do pescador, que, tomando conhecimento da importância do peixe, o levou de volta ao mar, mantendo-o dentro de uma área cercada, onde morreu.
A façanha aconteceu perto da Província de Sulawesi Norte, quando Yustinus Lahama pescava com seu filho. Pesquisadores do país explicaram que o peixe viveria no máximo duas horas se mantido longe de habitat natural (a 60 metros de profundidade) e ainda disseram não entender como o celacanto, de 51kg e 131cm de comprimento, conseguiu sobreviver por tanto tempo.
Contudo, essa não foi a primeira vez que um peixe dessa espécie é capturado. Em 1998, pescadores encontraram outro em uma rede de águas profundas, armada para a pesca de tubarões, na região costeira ao norte de Sulawesi. O primeiro celacanto a ser reencontrado foi em 1938, na costa leste da África do Sul. Até então, acreditava-se que a espécie estava extinta há 80 milhões de anos, de acordo com o Museu Australiano de Peixes.
Os celacantos (Actinista) são um grupo de peixes sarcopterígios  aparentados com os dipnóicos e outros peixes extintos do período devoniano, como os osteolepiformes, porolepiformes, rizodontes e Panderichthys. Acredita-se que os celacantos teriam sido extintos no Cretáceo Superior, porém foram redescobertos em 1938 no litoral da África do Sul. Latimeria chulmnae eLatimeria menadoensis são as duas únicas espécies vivas do celacanto, encontradas ao longo da costa do oceano Índico. Foi apelidado de "fóssil vivo", porque os fósseis destas espécies haviam sido encontrados muito antes da descoberta de um espécime vivo. Acredita-se que o celacanto tenha evoluído ao seu estado atual há aproximadamente 400 milhões de anos.
Sua característica mais importante é a presença de barbatanas pares (peitorais e pélvicas) cujas bases são pedúnculos que se assemelham aos membros dos vertebrados terrestres e se movem da mesma maneira. São os únicos representantes vivos da ordem Coelacanthiformes.
Quando o primeiro espécime vivo foi encontrado, em 25 de dezembro de 1938, já se conheciam cerca de 120 espécies de celacantiformes (Coelacanthiformes) que eram considerados fósseis indicadores, ou seja, indicando a idade da rocha onde tinham sido encontrados. Todos esses peixes encontravam-se extintos desde o período Cretáceo.
Atualmente, já se conhecem populações destes peixes na costa oriental da África do Sul, ilhas Comores (no Canal de Moçambique, também no Oceano Índico ocidental) e na Indonésia e decorre um programa de investigação internacional com o objectivo de aumentar o conhecimento sobre os celacantos, o South African Coelacanth Conservation and Genome Resource Programme (Programa Sul-Africano para a Conservação e Conhecimento do Genoma do Celacanto).
Antes da descoberta de um exemplar vivo, acreditava-se que o celacanto era um parente próximo do primeiro vertebrado a sair das águas, dando origem a um novo grupo de vertebrados conhecidos como tetrápodes, que inclui os humanos. No entanto, estudos recentes não apontam mais este tipo de relação.




domingo, 15 de maio de 2011

Rã-de-cera (Phyllomedusa hypocondrialis)


                                                 

Cabeça, dorso, barriga e patas têm cor verde-brilhante, com as costas e pernas salpicadas de manchas brancas.

Classe: Amphibia
Ordem: Anura

Família: Hylidae 
Nome científico: Phyllomedusa hypocondrialis

Nome vulgar: Rã-de-cera

Características físicas: a fêmea costuma ser maior do que o macho. Cabeça, dorso, barriga e patas têm cor verde-brilhante, com as costas e pernas salpicadas de manchas brancas. O corpo é envolvido por uma substância protetora, uma espécie de cera, que mantêm a umidade do corpo permitindo que ela viva em locais secos. As pupilas são elípticas e a glândula paratireóide saliente. Atinge 10 cm, sendo que metade desse tamanho corresponde ao tamanho dos membros inferiores.
Alimentação: insetos, como besouros, grilos e moscas.

Biologia e comportamento social: noturna e arborícola, vive próxima à água, ambiente fundamental para sua sobrevivência e reprodução. Gosta de ficar próximo a folhas e plantas que retêm água, tais como bromélias. A fêmea não emite qualquer som e o macho o faz apenas na época da reprodução.
Reprodução:
no período de chuvas, o macho começa a "cantar" e assim atrai a fêmea. Então ela expele os ovos e o macho cobre de esperma, enrolando-os em folhas. Esse "ninho" de folhas fica sob uma poça d'água e por isso, após a eclosão, os girinos já "pingam" para o ambiente aquático, onde iniciarão a metamorfose.
Predadores:
cobras arborícolas.
Longevidade:
média de 10 anos.
Habitat:
campos e cerrados.